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  • quarta-feira, 25 de agosto de 2010

    Capitulo Unico - Édesanya

    Primeira Parte ..

    Ela só queria ser mãe
    ..



    Ninguém nunca a imaginou mãe. Nem mesmo nas brincadeiras da infância. Geralmente, quando brincava de casinha com as outras meninas, Elizabeta era sempre a tia, algumas vezes a filha, mesmo sendo uma das mais velhas (e isso já era meio estranho, levando em consideração que todos pensavam que ela era um menino). Mas mesmo depois que cresceu e começou a se tornar uma mulher, as dúvidas continuaram. Liz tinha o dom de cuidar dos outros, isso era bem verdade, mas sua alegria explosiva e seu jeito meio "empolgado" de ser não condizia com o papel de mãe. Mães eram carinhosas, amorosas, mas também deveriam ser severas, rígidas e por muitas vezes chatas. Elizabeta não conseguia ser assim. Mesmo brava, ela simplesmente não conseguia ser séria. E todos duvidavam que uma mãe que saía distribuindo golpes de frigideira quando brava conseguiria o respeito necessário para educar um filho. Liz era feliz DEMAIS para ser mãe.

    Por isso, foi uma grande surpresa quando Elizabeta, depois de três semanas de enjôos, anunciou que estava grávida de Roderich.

    As pessoas se perguntavam como Roderich tivera coragem de engravidar Liz. Tudo bem, eles eram "casados", mas será que ele não sabia que Liz não daria uma boa mãe? Bastava ver a alegria em que ela ficou para perceber que Roderich teria muito trabalho para educar aquele filho. Elizabeta pulava pela casa, realizava rodopios diversos e falava sem parar, mais do que o costume. Era óbvio que ela estava encarando aquela gravidez como uma brincadeira, provavelmente pensava que cuidar de uma criança era a mesma coisa que brincar de boneca. Liz se comportava da mesma forma que fazia nas brincadeiras: agia como uma tia, alegre e divertida. Como Roderich teria um filho com uma pessoa tão... tão... infantil daquele jeito?

    Mas Roderich estava quieto, sentado em uma confortável poltrona, enquanto se concentrava em compor mais uma complicada peça para violino. Ele se limitava a acenar afirmativamente com a cabeça, cada vez que Liz lhe perguntava se ele gostava de algum nome em específico. Parecia que ele não queria demonstrar sua alegria, Elizabeta faria isso pelos dois mesmo. Ele tinha algo mais importante a fazer, e era nisso que deveria se concentrar. Foi, portanto, naquele momento, que todos apostaram que Elizabeta seria a mãe mais feliz do mundo, mas também que ela jamais conseguiria ser uma boa mãe. E pelo visto, não seria Roderich aquele a interferir na educação de seu herdeiro.

    Não foi à toa que, durante toda a gravidez de Liz, a casa de Roderich se encheu de pessoas, todas buscando "ajudar" a pobre moça a se comportar como uma mãe de verdade. Arthur tentava ensinar Elizabeta a ter regras em casa, discursava sobre planejamento de horários para o bebê, e por diversas vezes trouxe folhetos e mais folhetos de internatos ingleses com boa reputação, onde o pequeno bebê pudesse ser bem educado. Natasha ficou responsável por cuidar de Liz durante a gravidez, e ela fazia questão de olhar bem feio, com aquele olhar assassino que só Natasha sabia fazer, a cada vez que a futura mamãe saía sem avisar, ou então a cada vez que Elizabeta dizia que leria doujins yaois para o bebê dormir. Até mesmo Ludwig resolveu dar os seus conselhos, tentando explicar para Liz que ela devia falar mais baixo, pular menos e PRINCIPALMENTE ser mais séria com seu bebê. "Firmeza, você precisa ser firme quando esse bebê nascer", ele dizia. Mas Liz não parecia ouvir. Ela sorria, ternamente, a cada vez que ouvia um dos amigos, e dizia para confiarem nela, pois ela sabia o que estava fazendo.

    Tinha vezes que ela chorava. De noite, quando se deitava ao lado de Roderich, sentindo-o acariciar a barriga já proeminente, Liz chorava baixinho, perguntando por que ninguém confiava nela. Ela estava tão feliz pelo seu bebê, qual era o mau em demonstrar isso? Roderich apenas a abraçava, dizendo que eles não sabiam o que diziam. Ele confiava nela, e sabia que ela seria uma excelente mãe. Nessas horas, Elizabeta sorria, e continuava sorrindo até adormecer.

    O único que não dava conselhos era Feliciano. Pelo contrário, toda vez que ele visitava seus antigos tutores, ele trazia um presente, e saía rodopiando com Elizabeta pela casa, os dois comemorando a chegada do bebê. Feliciano era o único que jamais questionava sobre as habilidades de Elizabeta em ser mãe. Ele ficava era bastante chateado quando ouvia, por exemplo, Francis desdenhar da pobre moça, dizendo que tinha pena da criança, e retrucava em voz alta que ele estava errado, todos estavam errados. Afinal, ela cuidara dele durante toda a sua infância, e fora exímia em sua função.

    "Se eu sou o que sou hoje, é graças a Hungary-chan".

    Claro que Feliciano nunca reparava no sorriso maldoso que se formava na expressão dos amigos quando ele dizia isso. Ou, se ele via, ele não entendia.

    Mas, um dia, os noves meses se passaram e Liz finalmente entrou em trabalho de parto. Ficou diversas horas trancada em um quarto, tendo Lily ao seu lado, apertando a sua mão. Elizabeta não gritou em nenhum momento. Dizia que usaria a sua força para empurrar o bebê e não para gritar. A única voz que se ouvia era de Natasha, estimulando Liz a empurrar, cada vez mais e mais. Roderich ficou do lado de fora, sentado em sua poltrona, olhando para a partitura que se dedicara a compor desde o dia em que descobrira a gravidez de Liz. Antonio retrucava que Roderich era muito frio. Como ele poderia ficar tão calmo com o próprio filho nascendo? Mas Roderich não respondia. Afinal, não era culpa dele que ninguém reparava no suor que descia de suas têmporas, ou então que ninguém reparava que suas mãos tremiam compulsivamente. E não seria ele a alertá-los de que sim, ele estava muito nervoso. Ele tinha uma partitura a terminar, e seu tempo estava acabando.

    Ele a terminou no exato momento em que ouviu um choro de criança ecoar na casa, simultâneo ao único grito de Elizabeta em todo aquele tempo. Um grito de alegria e alívio.

    "É UM MENINO" – anunciou Natasha.

    Roderich sorriu, satisfeito, enquanto encarava a sua partitura perfeitamente acabada. Todos os presentes encaravam com incredulidade a frieza do homem: o filho acabou de nascer, era um menino e ele ficava feliz porque terminou mais uma música?

    "Por que estão me encarando com essas expressões?" – Roderich sorriu – "Vamos, Elizabeta deve estar nos esperando no quarto".

    Naquela hora, não importou se as pessoas achavam Roderich frio demais, ou Elizabeta uma péssima mãe. Não importou se eles estavam preocupados com a educação do menino, ou em como Elizabeta agiria a partir daquele momento. Todos os presentes atropelaram o pobre Roderich, entrando no quarto para conhecer aquele lindo menino recém-nascido.

    Liz estava sorrindo, como sempre. E ao ver todos ali, procurando pelo bebê, ela se sentiu a mulher mais feliz do mundo. Sequer parecia que tinha passado por um parto demorado. Estava corada, disposta, elétrica. Encontrou Feliciano à frente de todos, e assim que as mãos dele encontraram a sua, ela se levantou e ambos se abraçaram, Feliciano rodando Elizabeta pelo quarto, comemorando o nascimento. Lily, que estava limpando o bebê, sorriu sem graça, e avisou Elizabeta de que ela não poderia se expor tanto, não depois de um parto tão penoso. Liz parou, pediu desculpas a Feliciano e aos outros, e perguntou se poderia finalmente pegar em seu bebê. Os olhares foram quase unânimes: reprovação. Mas ela não se importou. Não agora que seu menino finalmente estava em seus braços, dormindo calmamente enquanto esboçava um sorriso em sua boquinha ainda sem dentes.

    "Você vai se chamar Franz" – ela anunciou, assim que o pegou.

    --
    Fim da Primeira Parte..

    Espero que tenham gostado do primeiro capitulo.. *-*
    Se sim, comentem!

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