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  • terça-feira, 31 de agosto de 2010

    Fim ..

    Como era esperada, a vitória foi da Entente. O confronto praticamente se concentrou entre Feliciano e Ludwig contra Francis e Arthur. Ivan teve diversos problemas durante o confronto, e resolveu sair, dando espaço para Albert. Isso, por si só, já feriu Ludwig mortalmente. E como se não bastasse, Feliciano realmente não aguentou tanto terror, e traiu Ludwig, na esperança de acabar o confronto. Roderich não pôde fazer muito – ele nunca fora bom em guerras, isso sempre foi papel de Elizabeta. E com a derrota declarada de Ludwig, ele percebeu a besteira que fizera.

    Elizabeta, desde o momento em que ele entrara na guerra, não olhava mais para a sua cara, e condenava até o fim sua atitude. Seu remorso pela morte do filho a fazia perder o controle muito facilmente, e por diversas vezes ela culpou Roderich, dizendo que tinha sido ideia dele mandar Franz. A raiva de Roderich foi crescendo também, e uma hora ambos não se suportavam mais. O que era doloroso, porque ambos sabiam que precisavam um do outro agora, mas eram terrivelmente teimosos para assumir. Só que, com a derrota, Roderich compreendeu. A guerra tinha sido realmente inútil. E como Liz previra, ele perdeu.

    Roderich perdeu Franz e agora perdia Elizabeta também.

    Derrotado, ele voltou para casa, para encontrá-la lá, sentida e magoada. Ao vê-lo entrar em casa, Liz se sentiu ainda pior: Roderich estava machucado, ferido e agora teria que pagar um castigo por sua decisão. E ela também compreendeu. Roderich fez o que achou certo para defender Franz, e a derrota com certeza estava corroendo-o por dentro. Pobre Roderich.

    "Perdão!" – ele sussurrou, fazendo-a dar um sorriso triste – "Eu fiz tudo errado, não fiz?"

    "Não foi sua culpa, não totalmente" – ela comentou, fazendo-o se sentar e começando a tratar suas feridas – "Se duvidar, você foi o único que tinha um motivo realmente nobre para lutar".

    "Isso não justifica o meu erro" – e ao encarar os olhos verdes, ele soube automaticamente a resposta dela.

    Não justificava mesmo.

    "Franz não iria voltar se vencêssemos" – ela comentou, controlando as lágrimas – "No fim, só pioramos as coisas".

    "Pioramos?" – ele perguntou, espantado.

    "Eu ainda sou sua esposa, Roderich. Somos um único país. Significa que eu também pagarei pela derrota. Nada mais justo".

    Roderich sentiu uma pontada no seu peito, que doeu mais do que qualquer golpe que recebera na guerra. Liz iria pagar, verdade.

    "Você não pode pagar pelos meus erros, Liz" – ele comentou – "Você já perdeu o Franz. Não vou permitir que você perca mais alguma coisa".

    "O que você quer dizer?"

    "Vamos nos separar".

    *.*

    Ninguém nunca a imaginou mãe. Mas as opiniões mudariam drasticamente, naquela reunião em que todos decidiriam o futuro de Ludwig e Roderich – e até mesmo de Gilbert, que no fim também pagaria por... bem, por ter sido Gilbert.

    Todos esperavam que Roderich iria sozinho. A separação já tinha sido consumada, e agora Elizabeta era um país livre. Elizabeta não se opôs à proposta do (ex)marido, mesmo porque sabia que, chateada e ferida como estava, seria apenas pior para os dois. Desde o assassinato que os dois só brigavam, e agora a guerra tornava ainda pior a tensão. Então, mesmo chateada, mesmo que ainda fosse apaixonada por Roderich, se separou, para o melhor de ambos. E isso significava que estava livre da culpa pela guerra. Provavelmente, teria algum castigo, pois ainda era esposa de Roderich durante o combate, mas seria tão leve que ninguém se incomodou a intimá-la para a reunião. Ela já estava sofrendo demais com a morte de Franz e a separação, a pobre moça não precisava de mais uma coisa para se chatear.

    Mas, para a surpresa de todos, ela compareceu, com sua roupa militar, sua frigideira e sua atitude firme. E estava sorrindo. Talvez não como antes, mas dava para ver que Elizabeta estava voltando. Pouco a pouco, ela voltaria ao normal.

    "Liz, você não precisava vir" – Roderich comentou, ao vê-la entrar.

    "Precisava sim!" – ela sorriu para ele – aquele sorriso terno, que ela só dava para ele – "Haverá uma decisão aqui, e quero participar dela".

    "Você não é mais parte do Império, Hungary" – Arthur pronunciou – "E como não participou diretamente do embate, não precisava vir até nós, podemos fazer a reunião sem você".

    "Acho que você não entendeu, England" – ela olhou bem firme para ele – "Eu estou aqui porque eu quero. Até onde minha memória alcança, a guerra começou porque o meu filho foi assassinado".

    "Ah, lá vamos nós de novo..." – Francis resmungou, mas foi interrompido por Liz de novo.

    "Nós falaremos disso pela última vez, Francis, prometo!" – ela encarou cada ser presente na sala – "Mas quero que saibam que meu filho foi assassinado no momento em que tentava estabelecer a paz. E pelo que me consta, essa reunião foi feita para o mesmo fim – paz. Ninguém mais do que Franz gostaria de estar aqui hoje, para acabar de vez com a guerra. E já que ele não está, eu vou representá-lo. E nós vamos conseguir a paz, em memória dele e pela honra que ele merece".

    Na reunião, foram tomadas diversas decisões, muitas delas crucificando Ludwig, e Elizabeta foi contra várias. No fim, as medidas tomadas apenas prejudicaram, e elas ajudariam a culminar em outra guerra, ainda maior do que a que tirou a vida de Franz. Mas não houve apenas discórdia. Porque, apesar de tudo, naquela reunião TODOS tiveram uma certeza.

    Ninguém nunca a imaginou mãe. Mas naquele dia, defendendo a honra e as crenças de Franz até o fim, mostrando o quanto o amava, todos saíram certos de uma coisa.

    Elizabeta tinha sido a melhor mãe do mundo.

    Fim.

    --

    Espero que tenham gostado!! Logo pais posto algo diferente por aqui! Alguns Assunto Passageiro!
    Até a próxima! *-*

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