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  • terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

    Mundos

    Por quê? Por que este mundo sempre deu um de injusto? Por quê? Por que meus dias aparentam ser sempre iguais, nada mudou, nada. Eu paro e penso: qual é a minha razão para existir neste mundo? Qual é a logica de existirmos em um mundo paralelo que sempre aparenta nao ter graça, não ter cor. Que sempre aparenta estar morta, mas não está. O que nos força, o que nos comanda à permanecer neste pedaço de terra desvalorisado pelos mais apoderados? Não, o problema não são os aproderados, pois eles sim são dignos de uma vida boa, de uma vida futil e "engraçada." Mas e nós? Pobres moradores de vilas ou campos extensos e vazios. Nossos corpos sempre pedindo por mais mas nada os vem a favor. Nada os vem ao agrado, ao agardecimento por vivermos neste mundo desconfigurado. Nós, humanos, deveriamos viver unidos, uns ajudando os outros, para que o final sempre unico a todos. Igual. Ser igual é tão rustico assim? Ser igual deve ser chato. Ter alguem igual a você levamos como alguem 'invejoso' , 'olho-gordo' para cima de você, lhe desejando o mal aonde não tem e faz ter. Incrivel deste mundo não são os invejosos ou apoderados. Não, eles são toleraveis até certo ponto, apesar de... suas falsidades. A Falsidade deveria ser julgada como algo ridiculo em uma pessoa. Uma personalidade que 'suja' o nome da pessoa, um defeito insubstituivel ou consertavel. Por mim, a falsidade deveria ser um dos 7 pecados capitais, ou seria 8, neste caso. A falsidade é o jogo mais sorrateiro criado no mundo por alguem desonesto consigo mesmo, tentando dar uma de sabichão para cima dos outros, no qual mente para si mesmo. Um homen falso é a mesma coisa que mentiroso, dois poderes iguais e completamente desagradaveis, pois tanto uma pessoa falsa e uma pessoa mentirosa iram guardar a verdade para si proprio, querendo guardar a verdade para si e soltar aquilo que se denomina ou impuro ou algo que não se deve ser dito, ou seja, mentira.

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    sábado, 12 de fevereiro de 2011

    Complicações

    Sabe, tem dias que você acorda pensando: ” Esse será o dia no qual minha vida mudará ” . Ou simplismente abre os olhos e pensa: ” Que saco, hoje é Segunda. “
    Nen todo mundo tem pensamentos iguais, digamos que sejam apenas ‘coinsidencia’ se caso duas pessoas pensam em coisas iguais mas em palavras diferentes. É engraçado, pq existe classificação para pessoas. Exemplo? Rico ; Pobre/meridianos. Loiras ; Inteligente. Lideres de Torcida ; Lideres de um clube de ciencia.
    Posso ter exagerado, mas tem seres que diferenciam a Mente da Beleza. Não digo que as Loiras são burras pq minhas primas são e já fizeram faculdade. Enfim, voltando. Mas, pensa comigo: Humanos deveriam ser todos iguais, não acha? Fomos criados igualmente, vivemos igualmente. Pelo menos temos coisas em comun: Todos nascemos pequeninos e de uma barriga feminina. Ou só se a pessoa quer ser diferente falando que nasceu de um hipopótamo, mas ai é outro assunto. Acho.
    Pensando por outro lado, realmente temos diferença, pq se fossemos iguais seriamos Robôs. Mas se temos sentimentos, somos livres e diferentes. Livres. Diferentes. Sentimentos. Vida. Amor?
    O amor. Eu mudei o assunto mas quero abordar isso: O Amor. Uma simples palavra composta por quatro letras, mas em termos de Significados, olha… É muita coisa composta por muuitas letras.
    O amor pode ser chamado de diversas formas: Carinhoso, gentil, amigavel, bom. Mas, também podem chama-lo de: Doloroso, desgostoso, ruim, irritante, despresivel. Entretanto, o amor não vem do coração, pois ele é apenas um orgão que libera e recebe sangue, o fazendo circular por todo o corpo[É até nojento, se o ver de perto] . O amor, na verdade, vem do cerebro. Então os ‘coraçõezinhos’ deveriam ser subistituidos por nuvens defeituosas para uma breve caracterização do cerebro humano. Não! Mantemos o coraçãozinho. É amigavel e fofo.
    Enfim, não era sobre esse tipo de ‘amor’ que eu queria falar mas fica para uma proxima limpada de mente. Até mais.

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    Vidas


    Pessoas complicam muito as vidas que possuem. Um dia quer uma coisa; no dia seguinte desconfirma tudo.
    Acho isso muito enrolado. Pq fazer ações sabendo que as regeitarão no futuro? Porquê pensar de uma maneira se na manhã seguinte terá outro pensamento literalmente o oposto.
    Eu suspiro toda vez que não entendo a população. Tudo bem, eu vivo entre eles mas não me sinto a vontade com tanta discórdia e reformatação em suas mentes. Eu simplismente gostaria de compreender aqueles ao meu lado, gostaria de ser menos ingênua quando os assuntos saem repentinos.
    Eu suspiro toda vez quando reclamam que isso está errado e aquilo está daquela forma sendo que, quem está por traz desses erros, são os próprios autores das reclamações. Isso é tão complexo que preferia ficar fora disso.

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    Abismo


    “Antes de ferir um coração lembre-se que você pode estar dentro dele!”
    Simples palavras que descrevem minhas ações ingênuas. Sinto-me em um abismo, não sei voltar atraz com meu erro ; se for para frente, pode ser tarde demais.
    “E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti” Friedrich Nietzsche
    Mas se eu cair por falta de espaço, espero que você compreenda uma coisa: Minha mente estava focada em seu coração. Se o fiz rachar, foi motivos de minha persistência que me tornou aquilo que eu nunca desejei. Traidora. Única palavra, varios significados perante minha pessoa.

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    terça-feira, 31 de agosto de 2010

    Fim ..

    Como era esperada, a vitória foi da Entente. O confronto praticamente se concentrou entre Feliciano e Ludwig contra Francis e Arthur. Ivan teve diversos problemas durante o confronto, e resolveu sair, dando espaço para Albert. Isso, por si só, já feriu Ludwig mortalmente. E como se não bastasse, Feliciano realmente não aguentou tanto terror, e traiu Ludwig, na esperança de acabar o confronto. Roderich não pôde fazer muito – ele nunca fora bom em guerras, isso sempre foi papel de Elizabeta. E com a derrota declarada de Ludwig, ele percebeu a besteira que fizera.

    Elizabeta, desde o momento em que ele entrara na guerra, não olhava mais para a sua cara, e condenava até o fim sua atitude. Seu remorso pela morte do filho a fazia perder o controle muito facilmente, e por diversas vezes ela culpou Roderich, dizendo que tinha sido ideia dele mandar Franz. A raiva de Roderich foi crescendo também, e uma hora ambos não se suportavam mais. O que era doloroso, porque ambos sabiam que precisavam um do outro agora, mas eram terrivelmente teimosos para assumir. Só que, com a derrota, Roderich compreendeu. A guerra tinha sido realmente inútil. E como Liz previra, ele perdeu.

    Roderich perdeu Franz e agora perdia Elizabeta também.

    Derrotado, ele voltou para casa, para encontrá-la lá, sentida e magoada. Ao vê-lo entrar em casa, Liz se sentiu ainda pior: Roderich estava machucado, ferido e agora teria que pagar um castigo por sua decisão. E ela também compreendeu. Roderich fez o que achou certo para defender Franz, e a derrota com certeza estava corroendo-o por dentro. Pobre Roderich.

    "Perdão!" – ele sussurrou, fazendo-a dar um sorriso triste – "Eu fiz tudo errado, não fiz?"

    "Não foi sua culpa, não totalmente" – ela comentou, fazendo-o se sentar e começando a tratar suas feridas – "Se duvidar, você foi o único que tinha um motivo realmente nobre para lutar".

    "Isso não justifica o meu erro" – e ao encarar os olhos verdes, ele soube automaticamente a resposta dela.

    Não justificava mesmo.

    "Franz não iria voltar se vencêssemos" – ela comentou, controlando as lágrimas – "No fim, só pioramos as coisas".

    "Pioramos?" – ele perguntou, espantado.

    "Eu ainda sou sua esposa, Roderich. Somos um único país. Significa que eu também pagarei pela derrota. Nada mais justo".

    Roderich sentiu uma pontada no seu peito, que doeu mais do que qualquer golpe que recebera na guerra. Liz iria pagar, verdade.

    "Você não pode pagar pelos meus erros, Liz" – ele comentou – "Você já perdeu o Franz. Não vou permitir que você perca mais alguma coisa".

    "O que você quer dizer?"

    "Vamos nos separar".

    *.*

    Ninguém nunca a imaginou mãe. Mas as opiniões mudariam drasticamente, naquela reunião em que todos decidiriam o futuro de Ludwig e Roderich – e até mesmo de Gilbert, que no fim também pagaria por... bem, por ter sido Gilbert.

    Todos esperavam que Roderich iria sozinho. A separação já tinha sido consumada, e agora Elizabeta era um país livre. Elizabeta não se opôs à proposta do (ex)marido, mesmo porque sabia que, chateada e ferida como estava, seria apenas pior para os dois. Desde o assassinato que os dois só brigavam, e agora a guerra tornava ainda pior a tensão. Então, mesmo chateada, mesmo que ainda fosse apaixonada por Roderich, se separou, para o melhor de ambos. E isso significava que estava livre da culpa pela guerra. Provavelmente, teria algum castigo, pois ainda era esposa de Roderich durante o combate, mas seria tão leve que ninguém se incomodou a intimá-la para a reunião. Ela já estava sofrendo demais com a morte de Franz e a separação, a pobre moça não precisava de mais uma coisa para se chatear.

    Mas, para a surpresa de todos, ela compareceu, com sua roupa militar, sua frigideira e sua atitude firme. E estava sorrindo. Talvez não como antes, mas dava para ver que Elizabeta estava voltando. Pouco a pouco, ela voltaria ao normal.

    "Liz, você não precisava vir" – Roderich comentou, ao vê-la entrar.

    "Precisava sim!" – ela sorriu para ele – aquele sorriso terno, que ela só dava para ele – "Haverá uma decisão aqui, e quero participar dela".

    "Você não é mais parte do Império, Hungary" – Arthur pronunciou – "E como não participou diretamente do embate, não precisava vir até nós, podemos fazer a reunião sem você".

    "Acho que você não entendeu, England" – ela olhou bem firme para ele – "Eu estou aqui porque eu quero. Até onde minha memória alcança, a guerra começou porque o meu filho foi assassinado".

    "Ah, lá vamos nós de novo..." – Francis resmungou, mas foi interrompido por Liz de novo.

    "Nós falaremos disso pela última vez, Francis, prometo!" – ela encarou cada ser presente na sala – "Mas quero que saibam que meu filho foi assassinado no momento em que tentava estabelecer a paz. E pelo que me consta, essa reunião foi feita para o mesmo fim – paz. Ninguém mais do que Franz gostaria de estar aqui hoje, para acabar de vez com a guerra. E já que ele não está, eu vou representá-lo. E nós vamos conseguir a paz, em memória dele e pela honra que ele merece".

    Na reunião, foram tomadas diversas decisões, muitas delas crucificando Ludwig, e Elizabeta foi contra várias. No fim, as medidas tomadas apenas prejudicaram, e elas ajudariam a culminar em outra guerra, ainda maior do que a que tirou a vida de Franz. Mas não houve apenas discórdia. Porque, apesar de tudo, naquela reunião TODOS tiveram uma certeza.

    Ninguém nunca a imaginou mãe. Mas naquele dia, defendendo a honra e as crenças de Franz até o fim, mostrando o quanto o amava, todos saíram certos de uma coisa.

    Elizabeta tinha sido a melhor mãe do mundo.

    Fim.

    --

    Espero que tenham gostado!! Logo pais posto algo diferente por aqui! Alguns Assunto Passageiro!
    Até a próxima! *-*

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    sexta-feira, 27 de agosto de 2010

    Parte tres

    "Estão incontroláveis" – Roderich gesticulava, um tanto quanto agitado. Coisa que Franz não gostava muito de ver – "Não sei o que eles querem. Por mais que tentamos controlar, nada os acalma".

    "Isso é obra do France" – Ludwig comentou, tentando fingir um tom leve – "Imagine só: Slovakia e Bosnia querendo ser países? Não faz nenhum sentido".

    "Não creio que France-san seja o responsável pelas reivindicações" – Elizabeta interferiu – "Ele pode ter os seus interesses, mas ele jamais iniciaria uma guerra assim".

    "Ouvi dizer que o maldito do Serbia é quem está liderando o levante²" – Roderich andava de um lado para outro, e aquilo começava a deixar Franz agoniado – "Mas o que eles querem que façamos?"

    "Reconhecê-los como países" – Liz observou Franz se encolher em um sofá próximo, e sentiu um aperto no coração. O filho realmente detestava guerras – "E será que eles não estão no direito? Se são como nós, por que não..."

    "Eles não são como nós, querida" – Roderich a interrompeu, deixando-a bastante pasma. Ele nunca a interrompia – "É exatamente por isso que eles brigam conosco. Eles não são e não querem ser como nós".

    Elizabeta entendeu o ponto do marido. E percebeu que, assim como Franz, ele também não estava muito disposto a encarar a guerra. Mas também não estava nem um pouco disposto a reconhecer que Slovakia, Bosnia e Serbia eram países também, assim como eles. O que fazer?

    Ela, há algum tempo, iria para o combate, ao lado de Roderich, sem nem pensar duas vezes. Mesmo que achasse que eles talvez merecessem ser reconhecidos como países... a confusão que estavam armando, o jeito como estavam incomodando Roderich... tudo isso seria motivo o suficiente para ela pegar a sua frigideira e partir pra guerra também.

    Mas agora existia Franz. E Franz com certeza acreditava que havia outro jeito. E algo dentro dela dizia que ela deveria confiar em Franz. Afinal, ele era bom. E se ela o educou tão bem quanto ela queria acreditar, era hora de confiar nele.

    Ela pegou na sua mão, e deu seu sorriso mais terno. Quando Franz era pequeno, e ficava apreensivo, ela costumava fazer isso. Era uma das raras ocasiões em que eles não precisavam falar pelos cotovelos para se entenderem. Franz retribuiu com o mesmo sorriso.

    "Por que não podemos reconhecê-los como países?" – ele se pronunciou pela primeira vez, chamando a atenção de todos – "Se eles são diferentes de nós, por que eles tem que continuar nos obedecendo?".

    Ludwig olhou Franz com uma sobrancelha levantada, enquanto Roderich ficou mudo. Elizabeta se sentiu um tanto quanto orgulhosa de Franz naquela hora. Ele seria capaz.

    "Franz, acho que você não entende a situação" – Roderich tentou ser ponderado – "Esses homens, eles querem..."

    "Eu sei o que eles querem" – Franz sorriu, tão terno que Ludwig pensou, por um breve instante, o quanto ele próprio podia estar enganado ao querer aquela guerra. Guerras são feias, e nelas os sorrisos como os de Franz (tão parecidos com os de Liz... e com os de Feliciano) não existiam – "Mas podemos resolver isso sem guerra. Por que não tentamos falar com eles?".

    "Falar?" – Roderich parou para pensar por um momento – "Mas falar o quê? O que pode convencê-los?".

    "A autonomia talvez. Não precisam ser países, mas podem ter autonomia. Tomar decisões sozinhos sobre os seus próprios problemas, ter voz nas reuniões, decidir o que produzirão para o movimento da economia³"

    "Querido..." – Liz apertou mais forte a sua mão – "Isso é papel de um país".

    "Não, não exatamente" – Franz voltou-se para a mãe – "Eles ainda deverão prestar contas ao Império, e pagar seus devidos impostos. Além disso, vocês dois ainda seriam seus representantes em casos mais extremos, como... como..."

    "Guerras?" – Ludwig completou, recebendo um aceno afirmativo do agora apreensivo Franz.

    "Não é uma má ideia" – Roderich se sentou – "Se eles aceitarem, evitaria o confronto".

    "Eu acho uma péssima ideia" – Ludwig respondeu, seco. Em parte porque realmente achava a ideia ruim, mas por outro lado porque ele estava se lembrando muito de Feliciano por causa daquela atitude de Franz, e ele não tinha certeza se poderia gostar disso – "Austria, compreenda, o confronto é inevitável. Estão só esperando alguém dar o primeiro passo. Não adianta você e Hungary continuarem a negar, querendo a paz, quando todos já estão armados".

    "Incluindo você, Germany" – Liz resmungou – "Há tempos vejo que você é o mais interessado na guerra".

    "Isso não vem ao caso agora" – Ludwig se levantou – "Estou apenas alertando vocês. Eles irão usar esse confronto com Slovakia, Bosnia e Serbia a favor da guerra. E se vocês continuarem nessa atitude pacifista, serão os mais prejudicados" – ele olhou para Franz – "Incluindo você, mocinho".

    "Já chega!" – Liz se levantou também, seus olhos verdes tomando uma coloração avermelhada de raiva – "Se você não nos apóia, por favor, saia daqui"

    "Tudo bem, Liz. Eu saio. Mas pense um pouco no que digo" – Ludwig cumprimentou a todos e foi saindo, mas antes parou na porta – "Só uma coisa: vocês não podem superproteger Franz para sempre".

    Roderich, mesmo se sentindo ofendido pela frase, não pode deixar de rir quando viu Elizabeta correr atrás de Ludwig até ele sumir de vista.

    "Ora, esse... esse..."

    "Não se irrite com ele, Liz" – Roderich suspirou – "Apesar de tudo, Germany gosta da gente. Ele só está tentando ajudar".

    "Ele nos quer ao lado dele na guerra, isso sim!" – ela resmungou, se sentando de novo – "E isso ele não vai conseguir".

    "Também não quero ficar ao lado de Ludwig na guerra, mesmo porque não quero a guerra. Mas para isso, precisamos tomar uma atitude, principalmente em relação aos revoltosos".

    "Achei a ideia de Franz excelente" – Liz foi tão decidida em seu comentário que até Franz se assustou – "Estou pensando seriamente em ir eu mesma fazer a proposta aos rapazes".

    Roderich também achava a ideia de Franz boa, mas tinha medo da reação dos revoltosos, principalmente se Elizabeta fosse a intermediadora. Não que ele não confiasse nela, ou achasse que ela não pudesse se defender, mas era fato de que ninguém, com exceção dele, levava Hungary muito a sério. Ela poderia irritar ainda mais os outros, e com isso prejudicar as negociações.

    Não, outra pessoa deveria ir. Alguém que conseguisse convencer as pessoas. Alguém acostumado a conversar...

    "Querida, por que não deixa a missão para o Franz?" – Roderich propôs, deixando Liz e Franz espantados – "Afinal, a ideia é dele. Acho que já é hora de ele mostrar que pode fazer a coisa certa".

    Liz sentiu seu peito apertar, mas Roderich tinha razão. A ideia tinha sido de Franz. E ele já era um homem crescido, com certeza capaz de fazer um pacto de paz. Era hora de seu menino provar do que era capaz. Provar o que tinham lhe ensinado.

    "Franz..." – ela olhou ternamente para ele – "Você quer ir?".

    Franz não poderia negar que estava com medo. Nunca lhe deram uma missão, quem dirá algo de magnitude tão grande. Até aquele momento, ele era filho de Austria e Hungary, nada mais. Mas ele sabia melhor do que ninguém que um dia ele teria de assumir seu lugar, como o Império Austro-Húngaro. E esse dia chegara.

    Ele encarou nos olhos dos pais, e encontrou confiança. Roderich e Elizabeta acreditavam nele. Eles acreditavam que ele era capaz de evitar uma guerra. E o fim do confronto era tudo o que Franz mais queria.

    "Eu quero"

    Seus pais estavam ao seu lado. Tudo ficaria bem.

    Arquiduque Franz Ferdinand é assassinado em 28 de junho de 1914, em Sarajevo.

    Assassino: Gavrilo Princip, da Bosnia, membro da Jovem Bósnia, aliada de Serbia.

    O Império Austro-Húngaro culpa Serbia pelo assassinato, e mediante negativa sérvia ante o pedido de que tropas austro-húngaras participem da investigação do assassinato, o Império declara guerra.

    Ninguém a imaginou mãe. Mas naquele momento, por mais que achassem que fosse culpa dela, ninguém a culpou pelo desespero e depressão em que Elizabeta entrou. Franz estava morto. Seu menino, tão doce e honesto, tão bondoso, tinha sido assassinato exatamente pelas pessoas a quem ele queria ajudar.

    Ele queria paz, e agora estava morto. E era tudo culpa deles. Porque eles enviaram Franz. E ela daria tudo para ter negado a ideia de Roderich, e ter ido ela mesma tentar o acordo. Assim, seu menino não estaria morto. O Império não estaria morto.

    Liz se trancou em seu quarto por dias. Chorava descontroladamente, culpando Serbia, culpando Roderich, culpando ela mesma. E de repente tudo perdera o sentido. Talvez os outros estivessem certos. Ela não era uma boa mãe. Uma mãe nunca manda um filho para a morte, e ela mandou. E ela jamais perdoaria alguém por isso. Ela jamais se perdoaria.

    Ela queria pegar o assassino. Faria de tudo para achá-lo e dar a lição que ele merecia. Roderich e ela estavam dispostos a investigar a morte, e culpar apenas o assassino, talvez até dar clemência a Serbia (porque era obra dele, não de Bosnia, ela sabia disso). Mas Serbia negava. Serbia cruelmente negava a ela o direito de saber quem tirou a vida de seu filhinho e lhe dar o castigo merecido.

    Roderich, mediante a negação, declarou a guerra sem pensar duas vezes. Serbia, como era de se esperar, pediu ajuda a Arthur, Ivan e Francis. Ludwig foi o primeiro a oferecer ajuda a Roderich, o que não agradou muito o musicista – principalmente porque ele sabia que, no fundo, tudo estava do jeito que Ludwig queria e previra, mas Austria não tinha escolha. Feliciano, ao ver Ludwig entrar na guerra e profundamente sentido com a morte de seu pequeno Franz, também entrou no confronto, mesmo que ele tivesse medo e não quisesse o combate. Até mesmo Gilbert ofereceu apoio a Roderich, mesmo que ele próprio não pudesse fazer alguma coisa, já que estava nas mãos de Ludwig. A guerra estava enfim iniciada. A tentativa de paz que Franz tanto queria culminou na maior guerra que todos veriam até aquele momento.

    E Elizabeta sentiu ainda mais raiva ao saber disso. Porque naquele momento viu que seu menino foi usado como artifício pelos outros. E Roderich caiu na armadilha. Como Roderich poderia ser tão burro?

    Eles jamais venceriam a guerra. Não tinha como. Ludwig sairia derrotado, Feliciano não agüentaria aquele horror por tanto tempo, e Roderich perderia tudo que ele amava. Roderich sairia como um perdedor, e a memória de Franz seria desonrada.

    "Eu sei que você não quer essa guerra" – ele disse, antes de sair de casa – "Mas alguém precisa fazer alguma coisa. Pelo Franz".

    "NÃO ENVOLVA O NOME DELE NESSA SUJEIRA!" – ela gritou, irritada – "Franz jamais apoiaria esse confronto. Você está jogando o nome dele no lixo ao apoiar esse combate maldito".

    "Liz..."

    "Não fale mais nada, Roderich" – ela erguei a mão direita, dando basta na discussão – "Você sabe que essa guerra já está vencida. Não tem como derrotar Francis, Arthur e Ivan juntos" – e nesse momento ela começou a chorar – "Usaram nosso filho para iniciar o combate, incluindo Ludwig, e você insiste em entrar nessa guerra. Por que, Roderich, por que você faz isso? Por que vai desonrar o Franz lutando por uma causa perdida?".

    "Porque eu vou defender o meu filho até o fim!" – ele finalmente perdeu o controle e gritou, deixando-a ainda mais furiosa – "E você deveria fazer o mesmo!".

    Porque Roderich também achava que já era hora de Elizabeta se conformar e fazer o que era preciso. O que ela sempre fez.

    Mas quem disse que os pais sempre entendem o que as mães sentem?

    "Repita isso de novo e você nunca mais me verá, Austria" – ela ameaçou, indo para o seu próprio quarto, batendo várias portas pelo caminho. Roderich suspirou, cansado antes mesmo de começar a combater.

    Definitivamente, era o fim do Império.

    Fim da Terceira Parte..

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    quinta-feira, 26 de agosto de 2010

    Parte dois

    Ninguém nunca a imaginou mãe. Mas agora Elizabeta o era, e aí especular sobre como ela se comportaria como tal já não adiantava. O jeito era ficar lá, vigiando cada pequeno passo dela, para garantir que o menino cresceria bem. Bem diferente de Liz.

    Mas era uma missão bem difícil quando tanto Roderich quanto Elizabeta não permitia que os outros sequer CHEGASSEM perto do pequeno Franz. Ok, não chegar perto era um exagero, porque eles sempre falavam com todos (até mesmo com Gilbert, mesmo que isso incomodasse MUITO Roderich). E Franz era um menino bastante sociável, para não dizer adorável. Ele era bem parecido com Roderich: os mesmos cabelos castanhos e olhos do pai, sérios, penetrantes. Mas o sorriso era de Liz, e para o desespero de todos os países, o comportamento pouco a pouco se tornava também. Franz era alegre, divertido, e sua atividade favorita era dançar com tio Feliciano. E Liz tinha muito orgulho de seu menino ser daquela forma, doce e gentil. NENHUM chato ia mudar o jeito dele só porque eles não confiavam nela.

    Elizabeta gostava de ser mãe de Franz. Ele era um bom menino. E ela já estava cansada de ouvir de todos que ela não poderia educá-lo como deveria. Qual era, afinal, o problema de sua educação? Qual era o problema de Franz?
    Ela ia mostrar que podia ser uma boa mãe, SIM SENHOR.

    A sorte é que Roderich a ajudava nesse ponto. Sempre que alguém tentava dar algum conselho de criação, Roderich também se mostrava avesso à atitude, e educadamente dizia para que a pessoa se retirasse, pois Franz estava muito bem, obrigado, ninguém precisava se preocupar. Ele detestava que alguém dissesse que o comportamento dele ou de Elizabeta estava errado. Ambos tinham algo bem definido sobre a criação de Franz: ensinariam ao pequeno tudo que eles eram e acreditavam.

    Para Roderich, questionar a educação de Franz era questionar a sua própria filosofia de vida, e isso ele não aceitaria. Não, ele não queria que Franz fosse como Arthur, Francis, Gilbert, Ivan ou qualquer outro que resmungasse. Franz seria como ele e Liz. O verdadeiro Império Austro-Húngaro.

    Os únicos que tinham certa influência na educação de Franz eram Ludwig e Feliciano. Feliciano, aliás, ADORAVA Franz. Sempre dizia que, se alguém ousasse machucar o pequeno, ele próprio o defenderia, não importando o que fosse. Ludwig era mais contido – na verdade, na maior parte do tempo, Roderich tinha a impressão de que Ludwig só vinha visitar Franz por insistência de Feliciano. Mas o alemão costumava se retrair em seu canto, enquanto observava Liz pegar Franz no colo e atirá-lo ao alto, para aparar sua queda logo em seguida. A risadinha de Franz era tão gostosa que até mesmo Ludwig pensava que, afinal, Liz não era uma mãe tão ruim assim. Talvez ela até fizesse bem em criar Franz daquele jeito. E ele ficava feliz – ou pelo menos aliviado – de que ele ultrapassasse a barreira de Roderich e Elizabeta.

    Mas nem todos pensavam como Ludwig, claro. Tinha quem dissesse que Franz, quando finalmente crescesse, se tornaria um tolo sonhador, e pagaria alto por esse capricho – países sonhadores são países fracos. Tinha quem ficasse realmente irritado com toda aquela super proteção do casal, e naqueles tempos não era nada conveniente ficar irritado com os outros. Estava tudo tão tenso, cada pequeno desentendimento já quase virava uma guerra.

    Liz não se importava com isso. Ela só queria que seu pequeno Franz fosse um homem honesto, justo e feliz. Como era Roderich. E como ela também era. Assim Franz cresceu. Tornou-se adulto, um homem bonito, que buscava sempre agradar e conversar com todos. Tinha o carisma de Liz, nunca parava de sorrir, e diversas vezes parava, olhando sonhador, enquanto via seu próprio pai sendo atormentado por Gilbert. Mas era mais centrado, como Roderich. Adorava música – a sua favorita era exatamente aquela que o pai compôs durante a gravidez de Liz, especialmente para ele. E detestava guerras – provavelmente, ensinamento de tio Feliciano também.

    Sempre que via alguma briga – principalmente se envolvesse tio Ludwig com Arthur, por exemplo – ele automaticamente tentava parar. Franz era diplomático. O que irritava

    ainda mais as pessoas. Por que ele tinha de ser tão... tão... simpático?

    "Um verdadeiro molenga" – resmungava alguns – "Se Elizabeta não ficasse tratando o menino como a um bichinho de pelúcia, com certeza ele seria bem menos frouxo".

    Liz não ligava. Seu menino era seu orgulho. Sim, ela era uma boa mãe. Mas ela bem que queria que as pessoas vissem isso.

    --
    Fim da Segunda Parte..

    Estou achando que todos estão gostando então continuarei postando! *-*
    Baai e COMENTEM! *3*

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